Projeto social “A grande jogada na era digital” atende 120 jovens e idosos

O projeto social do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, em parceria com a fábrica de papel Klabin, “A grande jogada na era digital” foi inaugurado no dia 19 de março, no local onde irá funcionar, na própria sede do Conselho, na Avenida Nunes Machado, em frente à agência do Banco do Brasil.
O curso terá duração de sete meses. Ao todo serão atendidas 120 pessoas carentes- jovens com idades entre 12 e 24 anos, além de uma turma só de idosos. A intenção é atingir uma parcela maior da sociedade, possibilitando o acesso à informática a cidadãos de diversas faixas etárias. Todo o material didático e o diploma de conclusão do curso serão oferecidos aos alunos, de forma gratuita.
Foram disponibilizados para o projeto social nove computadores e todas as turmas têm capacidade máxima para oito alunos. Ou seja, cada pessoa, incluindo o professor, não precisará dividir a mesma máquina com outro aluno, o que facilita e dinamiza significativamente o processo de ensino e aprendizagem.
No entender do vice-presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, Jonas Nascimento, o projeto que já está em funcionamento irá mudar a realidade de muitas pessoas que nunca tiveram acesso à era digital. “Nós sabemos que para se conseguir um emprego hoje em dia, a informática é imprescindível. O nosso projeto contempla crianças, jovens e idosos. Estamos fazendo com que esses cidadãos deixem de ficar à margem das evoluções tecnológicas que regem os caminhos para o futuro da nossa sociedade. Nossa intenção é que essas pessoas possam sair daqui com maiores possibilidades de gerar sua própria renda”, enfatizou Nascimento.
Todas as vagas para participar do projeto “A grande jogada na era digital”, já foram preenchidas através de entidades ligadas ao Conselho, como, por exemplo, o Lar Cristão São Pedro, o Centro Espírita Caminho da Luz, a Associação Comunitária de Flexeiras, entre outras. Programas sociais dos governos federal e municipal, além do Conselho Tutelar de Goiana, também tiveram direito a uma cota de vagas.
Conforme o presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, o governo municipal oferecerá manutenção contínua ao projeto social.

Poetas goianenses comemoram o Dia Nacional da Poesia em praça pública

No dia 14 de abril comemoram-se o nascimento do poeta baiano Castro Alves, e, também, o Dia Nacional da Poesia. Em Goiana, a data foi lembrada com um recital na Praça João Pessoa no dia 15 de Março, que teve a participação de vários poetas goianenses. O evento foi uma iniciativa do movimento literário Silêncio Interrompido, pelo terceiro ano consecutivo.
O recital contou com um bom público que assistiu às declamações de poemas dos mais variados temas e estilos. O mestre de cerimônias da festa foi o poeta Felippe Wolney, que brindou os presentes com suas poesias nervosas e uma performance teatral que expressa a emoção do escritor em dividir com os outros a sua arte.
Quem também declamou muitas poesias foi o “Poeta do Efêmero Eterno”, Ademauro Coutinho, que arrancou muitos aplausos do público, provando ser junto com Wolney os mais apreciados poetas da nova leva de menestréis goianenses. “É muito gratificante estar aqui levando a poesia para as pessoas. E, esse ano o público foi maior do que esperávamos. Acredito que as várias mídias que estamos utilizando ajudarão a popularizar esse gênero literário” afirmou Ademauro.
Já Wolney falou sobre a utilidade da poesia e o aspecto pessoal dessa arte. “Fazer poesia é algo muito pessoal para mim, é a arte libertária e uma forma de falar da história de um povo, as suas esperanças e desventuras”, disse. O poeta ainda comentou sobre o seu descontentamento com a falta de articulação dos artistas locais. “Todos que fazem arte em Goiana, ainda fazem baseados na afinidade pessoal; alguns se juntam em torno da música, poesia, artes plásticas ou mesmo o teatro, mas, não há uma ação em grupo, o que fatalmente facilitaria o diálogo como poder público”, concluiu.
O evento que aconteceu pela terceira vez, este ano chamou maior atenção das pessoas e da mídia local, com cobertura da imprensa escrita, além da Rádio Comunitária Boas Novas FM ter promovido uma entrevista com os organizadores. Agora vamos esperar pelo próximo ano.
Ainda sobre o dia da poesia, Sebastiana de Lourdes, foi entrevistada pela Rádio FM Maravilhas, onde com muita desenvoltura, declamou algumas de suas poesias, entre o erudito e o popular, sobressaindo-se o cordel nos versos de Preconceito, Misturança, Despedaçada, entre outras.

Balsa encurta distância entre os litorais de PE e PB

Depois de ter sido adiado no final do ano passado, finalmente está em operação a balsa que liga o litoral pernambucano ao paraibano, precisamente às comunidades das Praias de Carne de Vaca, em Goiana-PE e de Acaú , distrito de Pitimbu-PB. Desde o dia 21/03 – Sexta-feira da Paixão, que o transporte vem operando.Há bastante tempo que moradores e comerciantes da região, além de turistas, aguardavam o início da atividade da embarcação que leva o nome de Sirlana, e tem registro sob o nº 483005575-8. A empresa proprietária é a Navegação Nova Fronteira que opera transporte marítimo em outras localidades.
O servidor público Antonio Farias, foi um dos que aprovaram a novidade. Ele utilizou a balsa atravessando seu veículo de Carne de Vaca para Acaú, depois seguiu viagem até sua residência, na cidade de Caaporã na Paraíba. Segundo Farias a travessia encurtou a distância cerca de 45 km, além de trazer outros benefícios como, por exemplo, menor desgaste no veículo, comodidade - já que não teve que enfrentar o perigoso trânsito da BR-101, além da economia de combustível.
A balsa que é impulsionada por um barco rebocador, tem condições de transportar ate 80 toneladas, incluindo motocicletas, carros de passeio e até treminhões (caminhões com três carrocerias), mas, por medida de segurança leva até 180 passageiros. Para o gerente da embarcação, César Gomes, a segurança é garantida já que há um padrão exigido pela Marinha do Brasil a ser seguido. Coletes salva-vidas, além da capacidade de passageiros, estão disponíveis e pelo cuidado detectado na embarcação pela reportagem de A CIDADE, estão em ótimas condições de uso.
Os preços praticados para a travessia são acessíveis: passageiro individual R$ 3; carro - passeio R$ 10 (para cada ocupante do carro mais R$ 1, exceto o motorista, já incluso) e moto R$ 5. O horário das viagens tem início às 6h, em Acaú, retornando de Carne de Vaca às 7h, prosseguindo assim (hora a hora), até a última viagem saindo do lado pernambucano às 17h30. O percurso leva de 10 a 15 minutos para ser percorrido, dependendo da maré.
Apesar da boa situação encontrada na balsa, as condições em terra firme ainda são precárias. Falta uma estrutura adequada de bares e restaurantes, já que as localidades apresentam potencialidades turísticas. Além do impulso turístico, outro beneficio é a integração geográfica da região, algo que incrementa a economia regional bem além do turismo propriamente dito.